A Igreja nos convida a três práticas na Quaresma: caridade, jejum e esmola. Podemos viver de diversas maneiras, junto a penitências e orações, mas este ano você tem uma nova opção. Já pensou em viver essas práticas quaresmais no projeto Shalom Amigo dos Pobres da sua missão?
“A caridade assegura e purifica a nossa capacidade humana de amar e eleva-a à perfeição sobrenatural do amor divino.” – CIC 1827. Amar com o amor de Jesus, este deve ser o desejo do nosso coração, se doar ao outro, amando os que Ele amou, vivemos com perfeição o mandamento do Redentor.
Amar o pobre, o não amado, aquele que por muitos é rejeitado, excluído, invisível; amar e ser presença na vida deste, dar atenção, se interessar por uma vida que vale e pode nos ensinar tanto! No Shalom Amigo dos Pobres encontramos muitas pessoas que nos mostrarão o sentido pleno da caridade, farão com que o coração soberbo e orgulhoso se abaixe ante um Vigário de Cristo.
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“De que serve jejuar, de que serve fazermos muitas e muitas asceses se nós não usamos – como diz o próprio Senhor Jesus – de misericórdia, de compaixão, e de piedade para com o nosso irmão que está necessitado?”, Paulo de Souza, monge beneditino nos ajuda a entender mais profundamente o jejum deste tempo quaresmal.
Podemos ultrapassar a barreira de apenas nos abster do alimento e exatamente neste dia, ser voluntário no projeto distribuindo refeições! Este é outro meio de mortificar a carne, não deixando que nossas vontades sejam superiores aos nossos sentidos e vontades.
“A esmola – ágape – é o amor que vem de Deus, nos chama e nos leva a aprender de novo a amar os outros, com respeito e humildade.”, este é um conselho do Padre. Bruno-Marie Duffé, secretário do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. E acolhê-lo nos fará entender que a esmola vai além de dar o que temos a mais, ou o que nos resta. Esmola é programar a vida para a doação, é pensar em itens para cesta básica, é arrecadar roupas com amigos, é buscar saber o que o outro precisa.
O projeto Amigo dos Pobres é mais uma vez um caminho seguro para nos ajudar, pois está sempre precisando da sua mão estendida para mudar vidas e alimentar o corpo e a alma de pessoas com fome e sede de alimentos e justiça.
Essa é uma via para concretizar o chamado da Igreja na nossa vida, viver bem, ter rostos para ver o Cristo que nos convida a consolar e socorrer os seus pequeninos, os seus pobres. Que o Bom Deus mova os corações ao êxodo das nossas dores e ao encontro da alegria de servir e esquecer de si.
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