Shalom

Carlo Acutis e o Céu

“A nossa meta deve ser o infinito, não o finito. O infinito é a nossa pátria. Desde sempre o Céu nos espera.”

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A vida de Carlo Acutis, como de todos os grandes beatos, santos e mártires, nos aponta para um único lugar: o céu. De fato, as realidades futuras estavam bem presentes no ordinário de sua vida, tanto, que desenvolveu uma grande amizade com seu anjo da guarda e aconselhava que seus catequizandos fizessem o mesmo. Desse modo, o seu último conselho para se tornar santo foi: “Pedir constantemente a ajuda de seu anjo da guarda, que deve se tornar seu melhor amigo”.

Realmente, não temos forças para chegar ao céu por nós mesmos. Assim, o Senhor nos favorece com todo o tipo de graças necessárias para atingirmos este fim. Entretanto, nem sempre sabemos utilizar esses meios que Deus nos oferece de um modo eficaz, então, nos sentimos cansados na caminhada para a eternidade, pois preferimos seguir com nossas próprias forças, ao invés de recorrer ao auxílio dos santos e dos anjos para isso.

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Carlo sabia que não caminhava sozinho e que nem teria forças para isso, então tratou logo de “ocupar” o seu anjo da guarda em todas as tarefas possíveis para ajudá-lo a se tornar santo. Ele aprendeu essa devoção com seus parentes, mas firmou-se na amizade com seu anjo da guarda depois de ouvir os testemunhos de Santa Gemma Galgani e São Padre Pio a respeito de seus amigos angélicos. 

Com o advento do pecado, perdemos a nossa visão espiritual e não sabemos o que se passa no mundo invisível que nos cerca, assim, não fazemos ideia da luta que a milícia celeste trava por nossa alma. Por isso, torna-se mais proveitoso ainda recorrer àqueles que enxergam aquilo que não vemos e que, por isso, podem servir perfeitamente como nossos guias no caminho da fé.

Carlo também se interessava muito pelas realidades eternas, como o céu, o purgatório e o inferno. Ele tinha consciência de que a vida nesta terra não passa de um instante e logo passará, por isso, preocupava-se em preparar a sua alma para a eternidade. Ele faleceu de modo repentino, aos quinze anos, dias depois de descobrir um tipo fatal de leucemia. No fim, não sentiu tristeza diante da morte, mas confessou à sua mãe: “Estou feliz por morrer, por que vivi minha vida sem perder nem mesmo um minuto dela com coisas que não agradam a Deus”.  

A espiritualidade Shalom, por sua dinâmica pascal, sempre nos aponta para as realidades futuras, como nos diz nossa baluarte Santa Teresa D’Ávila: “Tudo passa, só Deus não muda”. É uma vocação que nos oferece um caminho espiritual que também nos possibilita a graça de viver entre as coisas que passam, buscando o que não passa, para que nós também, como Carlo, no entardecer de nossas vidas, possamos nos alegrar com a felicidade plena do céu, na certeza de que, em tudo que fizemos, buscamos amar e agradar a Deus, alimentando, desse modo, o mais profundo desejo de nosso coração, que é o encontro definitivo com Ele.    

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