A Comunidade Shalom celebrou a Semana da Unidade de 26 de maio a 1º de junho. Reunidos em assembleia comunitária por setor (Vigário Geral e Catete), os missionários foram motivados a cultivar atitudes simples em vista da comunhão fraterna. A semana é celebrada anualmente e teve como tema, em 2015, “Jesus lhe disse: Dá-me de beber (João 4,7)”.
Na Missão do Rio de Janeiro, membros da Comunidade e da Obra se revezaram em oração no Cerco de Jericó em intercessão pela unidade na missão, na vocação e na Igreja. A partilha mais intensa de dons e de bens também foram pontos fortes da semana.
Segundo o membro da Comunidade de Aliança José Carlos Cruz, a formação inicial da semana foi fundamental para a renovação na vivência da caridade fraterna. “Nesta semana da unidade fui para a oração e fui perguntar a Deus o que ele queria que eu vivenciasse dentro dos pontos apresentados na formação que tivemos na segunda-feira. E ficava muito forte o ponto que era visitar. Movido por essa graça de Deus, fui visitar um irmão que recentemente saiu do hospital e passou por uma cirurgia. Foi muito bom. Renovou em mim essa graça de ir ao encontro daquele que necessita, que está debilitado”, contou.
Para Paulo Henrique Andrade, postulante da Comunidade Vida, a ação de Deus é fundamental para a prática do amor fraterno. “Unidade para mim é como em Pentecostes, quando estavam todos reunidos em oração e o Espírito Santo veio. Vejo que a unidade na minha vida como comunidade de vida é ver no outro uma oportunidade privilegiada de amar a Deus. É ser família.”, disse.
Já Eduardo França, postulante da Comunidade de Aliança, lembrou que o chamado à unidade faz parte da espiritualidade da vocação Shalom.“Antes de falar sobre unidade, é necessário falar do tripé da vocação: Contemplação, Unidade e Evangelização. Isso é, eu rezo, daí vou para o irmão e com ele evangelizo as pessoas. O ponto central da unidade é ser reflexo da Trindade, pois as três pessoas se dão em amor, tornando a vivência dessa unidade algo sobrenatural, pois não adianta viver isso por minhas forças. É vivê-la na carne, amar não apenas os que gosto, mas, também, amar o não amável, aquele que ninguém ama, ou tenho dificuldade de amar”, explicou.
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