O Dia de Finados no Rio de Janeiro foi marcado pela evangelização nos cemitérios. Os missionários da Comunidade e Obra Shalom visitaram cemitérios em vários bairros: Botafogo, Recreio, Catumbi, Paciência, Pechincha, Irajá e Santa Cruz, das 9h às 16h. A missão era levar consolação e interceder pelos mortos e familiares que visitavam os jazigos. Todos os cemitérios tiveram Missas celebradas de hora em hora.
Um dia o tempo terminou
No cemitério São João Batista, em Botafogo, a missa das 12h foi presidida pelo bispo auxiliar, Dom Antonio Augusto. Em sua homilia, destacou o serviço de infundir a esperança e a consolação. “Até a natureza combinou conosco e chorou”, disse, em referência ao dia de chuva. “Embora haja tristeza, há também a esperança que não decepciona. Esperamos a vida. Estamos rezando e consolando pelos que terminaram o tempo material mas não a existência em Deus. Deus enxugará todas as lágrimas”.
Segundo Dom Antonio, não podemos desperdiçar o tempo. “Aproveitar para amar, perdoar, para valorizar as pessoas ao nosso lado”, ensinou. “Se temos ressentimento, olhemos a nossa volta. É curto o tempo para dar-se”.
Ele ainda citou: “Caixão não tem gavetas”. E completou: “Por que queremos acumular?”, indagou com o propósito de questionar o sentido da vida. “Não sabemos quando o tempo aqui acaba para cada um”, disse. “Não temos o amanhã. Temos apenas o hoje. Temos muito o que fazer: amar, consolar e renovar a certeza que a vida é um dom de Deus”.
Alegria na saudade
No cemitério da Imaculada, no Recreio, os missionários conduziram um momento de oração e rezaram o terço. Na homilia, o padre Vítor ressaltou que hoje é um tempo de alegria, que a saudade faz parte da nossa humanidade por sermos alguém que ama. Aqueles que fazem os escândalos diante de uma pedra fria é por que não amaram e, muitas vezes, o remorso leva a essas atitudes exteriores de uma dor”.
Vencer a morte
“Cristo venceu a morte, e que vivamos a cada dia a experiência com o Cristo Ressuscitado.. Nossos familiares, amigos e tantos outros conhecidos foram em busca do céu”. Assim o bispo auxiliar, Dom Paulo César, conduziu sua homilia na missa das 10h no cemitério de Irajá. “O Dia de Finados não é motivo de tristeza, mas da alegria de reconhecermos um Deus Pai que nos ama e consola.”
Lá, os missionários também realizaram momentos de oração e aconselhamento, rezaram o ofício de Nossa Senhora e serviram na evangelização no cemitério.
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