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Jovens Cariocas: Protagonistas na Evangelização do Rio

Após 19 anos, a experiência dos irmãos que encontraram a Deus naquele primeiro acampamento ainda ecoa.

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O Projeto Juventude para Jesus está celebrando 30 anos de existência. Destes 30, já se vão 19 anos na Cidade Maravilhosa. Com a missão de evangelizar os jovens com ousadia e criatividade, à luz do Carisma Shalom, o PJJ encontrou na cidade o cenário perfeito para atrair a juventude carioca de uma forma diferente. Nessa tradicional festa não poderiam faltar as recordações de como tudo começou.

Os jovens cariocas são conhecidos pelo jeito aventureiro e descontraído de viver a vida. Foi explorando essas características que no ano de 2000 ocorreu o primeiro Acampamento de Jovens Shalom (Acamp’s). O encontro gerou inúmeros frutos, pois os jovens que participaram daquele Acamp’s tiveram uma forte experiência com Deus e muitos hoje são consagrados da Comunidade Shalom.

Giselle Azevedo Marques participou do primeiro acampamento da missão. Hoje, ela é consagrada da Comunidade de Aliança e lembra com carinho daquela época.

“Éramos poucos, mas todos bem atuantes. Tínhamos ministérios, estávamos sempre ajudando na casa da Comunidade de Vida ou movimentando o Centro de Evangelização com encontros como a Noite da Pizza e Shalom Music”, lembrou.

Coordenadores do PJJ Rio

Nos primeiros anos de atuação, o Projeto contou com a dedicação e o empenho missionário de Reinaudi Carvalho, que foi o primeiro coordenador do PJJ Rio e também pastor do grupo de oração que se formou após o Acamp’s. Reinaudi coordenou até 2002, quando ingressou na Comunidade de Vida. Ele ofertou à vida até o último dia de sua vida pela evangelização dos jovens, morrendo em 2012, em missão na Argélia. Sua Páscoa foi muito sentida por todos os irmãos do Rio de Janeiro, mas sua partida para a casa do Pai foi celebrada com a alegria da Ressurreição e tem gerado muitos frutos na evangelização dos jovens cariocas.

Hannele Boell Araújo também estava no primeiro Acamp’s e coordenou o Projeto Juventude da missão entre 2002 e 2004. Ela é consagrada da Comunidade de Aliança e partilha como era aquele tempo:

“Era um tempo de muita graça de radicalidade. A experiência que nós tivemos com Deus no Acamp’s nos levou a essa radicalidade evangélica total, gerando em nós o desejo de estarmos 24 horas com Deus e de levar essa experiência a outros. Os jovens tinham muita disposição, eram muito solícitos, nos reuníamos sempre para rezar juntos, mesmo fora do grupo de oração”

Oportunidades de evangelização no Rio

Entre 2000 e 2005, muitos jovens puderam conhecer a Deus e foram alcançados pelo sim desses primeiros irmãos. Porém, o ano de 2006 seria decisivo para o PJJ Rio, pois foi o ano da mudança. Até o momento, o Projeto Juventude tinha seis grupos de oração para jovens, mas ainda não tinha uma expressão forte na cidade. Foi nesse ano, então, que o Projeto começou a ganhar uma estrutura mais adequada e organizada.

O trabalho com a juventude passou a ser mais ousado, o Projeto ganhou um núcleo de jovens líderes para formar outros jovens e pensar oportunidades de evangelização no Rio. A partir disso, novas ações de evangelização surgiram como, por exemplo, os Seminários de Vida no Espirito Santo, que passaram a ocorrer com mais frequência e a saída dos jovens para evangelizar à noite em ambientes frequentados por outros jovens.

Nesse novo momento da missão, novos grupos jovens foram formados aos sábados e favoreceu a Missa da Juventude que também passou a ocorrer nesse dia. No mesmo período, o Projeto foi convidado para uma ação de evangelização mensal no monumento e santuário do Cristo Redentor, atingindo com este espaço jovens do mundo inteiro.

O missionário da Comunidade de Vida Darllan Pereira coordenou o PJJ da missão nesse tempo de mudanças e crescimento. Ele destaca que o desenvolvimento do Projeto naquele ano foi fruto da experiência que os jovens tiveram com Deus que gerou neles o entusiasmo, a ousadia e a parresia, atraindo outros jovens para Deus.

“Lembro que fomos evangelizar na Lapa, onde estava acontecendo um show. Convidamos para evangelizar conosco uma menina que tinha acabado de chegar na Obra. Após a evangelização, ela nos contou que foi vendo os jovens evangelizando outros jovens que ela foi tocada por Deus. Atualmente, ela é consagrada da Comunidade de Vida e celibatária. Percebi, então, que de fato era o testemunho dos jovens que ia atrair outros jovens. Investimos bastante na dimensão do pastoreio, trazendo os jovens sempre mais para perto de nós e formando eles para liderarem grupos de oração”

Diogo Rocha, missionário da Comunidade de Vida também passou pela coordenação do Projeto Juventude, entre os anos de 2009 e 2013. Ele partilha que foi a primeira experiência missionária na região Sudeste e que foi surpreendido pela acolhida do povo carioca, encontrando no PJJ Rio pessoas dispostas e movidas pelo carisma.

“Foi se tornando muito fácil evangelizar no Rio de Janeiro, porque precisávamos apenas fazer o que gostávamos. E fazendo o que gostávamos sempre atraíamos outros jovens. Foram a partir de hábitos, como a prática de esportes, por exemplo, que as estratégias de evangelização surgiram. Sempre de forma muito natural. Promovemos rapel, trilha, futebol e nisso os ciclos de amizades foram se formando, ciclos que também atraiam outras pessoas. Saí dessa missão com a certeza de que cresci na missionariedade e na visão sobre o que é a nova evangelização”

Dezoito anos se passaram, mas a meta continua a mesma: evangelizar jovens de todas as regiões do Rio de Janeiro de forma criativa.

“Após 19 anos, a experiência dos irmãos que encontraram a Deus naquele primeiro acampamento ainda ecoa. Vemos hoje na missão do Rio, muitos fazendo as promessas definitivas no Carisma e o sim deles alcançam todo os jovens do Projeto Juventude para Jesus”, partilhou Delni Bezerra, umas das missionárias que coordenou o projeto.

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